LEDs Iluminam O Cristo Redentor
15 jun 2012
O LED é um recurso que não é mais utopia de eficiência. É uma realidade. E está presente na iluminação do Cristo Redentor, no topo do Corcovado no Rio de Janeiro. Hoje, a eficiência energética e a automatização funcionam como os dois braços que amparam o futuro da Iluminação no mundo, seja residencial, comercial, ou pública. O Cristo Redentor e sua iluminação inteligente com 300 LEDs é um exemplo que confirma esse alcance e essa aceitação.
Segundo LIMA (2008), O LED é um componente eletrônico semicondutor, ou seja, um diodo emissor de luz (L.E.D. = Light emitter diode), que tem a propriedade de transformar energia elétrica em luz.
Com relação à lâmpada fluorescente, os LEDS apresentam a vantagem de não apresentar desgaste com os sucessivos acendimentos, apresentando uma vida útil em torno de 50.000 horas. Outra particularidade é que o eles emitem comprimento de onda monocromático, não dependendo de filtros ou quaisquer outros artifícios que possam se deteriorar quando expostos ao sol, gerando cores mais saturadas.
A percepção da cor acontece de forma global. Portanto há uma grande necessidade de projetar de forma diferencial os recursos luminotécnicos. Por isso a utilização desse tipo de sistemas torna possível ao light designer projetar ambientes e cenas, que compõe iluminação de uma forma dinâmica com a programação dessas cenas que se sucedem de acordo com o efeito desejado.
O Cristo Redentor apresenta uma gama de mais de 300 LEDs que formam uma plataforma que dá ao Cristo Redentor uma iluminação decorativa muito interessante com mais de mil cores e conta com 260 projetores Wall Washer Shield AC XB-36, com 3 lentes diferentes, 40 linhas Liner Shield AC XB 27 para a parte inferior do monumento; Sistema de Controle dedicado, Lighting Control Engine, responsável pela grande eficiencia e liberdade para a criação de cenas.
Além disso, um acesso remoto feito por um dispositivo eletrônico ou via web. Dados encontrados no site da OSRAM, patrocinadora da reconfiguração na iluminação do Cristo Redentor.
Conforme explicitado no site do fabricante OSRAM, há duas opções básicas para elaborar projetos com luz colorida. Que são: produção estática com fontes de luz que já são coloridas, e produção dinâmica e controle com o auxílio de sistemas de gerenciamento da iluminação.
No Cristo Redentor foram abordadas as iluminações dinâmicas com controle inteligente. É necessário que se tenha atenção e explore os dois elementos principais no que se diz respeito a uso de cor em iluminação, que são: as fontes de luz e o sistema de gerenciamento.
A obra conta um sistema de controle de vanguarda, o Lighting Control Engine. Em outras palavras, trata-se de um de um sistema de gerenciamento inteligente feito através de servidores que controlam a iluminação, permitindo controlar de forma precisa e individual cada projetor quanto à cor e intensidade da luz, dentre outros aspectos.
E ainda as instalações referentes à iluminação e à subestação são monitoradas 24h, para garantir a segurança do sistema e sua melhor manutenção.
Dimerizar e criar cenas são estratégias adotadas na Iluminação do Cristo Redentor. Dando então uma gama de cores e matizes que trazem um aspecto ainda mais interessante ao monumento que foi eleito uma das Sete Maravilhas do Mundo Contemporâneo.
Esse tipo de proposta além de ter um cunho tecnológico e monumental tem um perfil muito flexível. Confira mais uma curiosidade sobre a iluminação decorativa do Cristo Redentor: Mudanças de cores do Cristo Redentor para campanhas como Câncer de Mama, Diabetes, e outras.
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